terça-feira, 30 de agosto de 2011

Cadastro de escolas novas e obtenção do Código Inep para inscrição dos alunos no Enem


As escolas que iniciaram seu funcionamento em 2011 e necessitam do código Inep para garantir a inscrição de seus alunos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) devem entrar em contato com a coordenação do Censo Escolar na Secretaria Estadual de Educação, solicitar um formulário de escola nova, preenchê-lo e devolvê-lo ao setor responsável na respectiva Secretaria de Educação, para inclusão da escola e obtenção do código Inep.
Coordenações do Censo Escolar nos Estados: contatos
REGIÃO NORTE
  • RO (69) 3216-5384
  • AC (68) 3213-2336 – 3213-2359
  • AM (92) 3614-2282 – 3237-7181 - 36142288
  • RR (95) 3621-3813
  • PA (91) 3201-5061 – 3201-5169
  • AP (96) 3131-2223 – 3131-2243
  • TO (63) 3218-1443 – 3218-1489
REGIÃO NORDESTE
  • MA (98) 3218-2359 – 3218-2324
  • PI (86) 3216-3265 – 3216-8411
  • CE (85) 3101-3905 – 3101-3927
  • RN (84) 3232-1353 – 3232-1357
  • PB (83) 3218-4075 – 3218-4077
  • PE (81) 3183-9374 – 3183-9378 – 3183-9380
  • AL (82) 3315-1264 – 3315-1265
  • SE (79) 3179-8913 – 3179-8914
  • BA (71) 3115-9171 – 3115-9173 – 3115-8984
REGIÃO SUDESTE
  • MG (31) 3915-3576 - 3915-3574
  • ES (27) 3636-7814 – 3636-7815 – 3636-7816
  • RJ (21) 2333-0724 – 2333-0728 – 2333-0678 – 2333-0588
  • SP (11) 3218-2107 – 3218-2108 – 3218-2094 – 3256-5861
REGIÃO SUL
  • PR (41) 3250-8100/8261
  • SC (48) 3221-6103 – 3221-6104
  • RS (51) 3288-4866 – 3288-4835
REGIÃO CENTRO-OESTE
  • MS (67) 3318-2241 – 3318-2374
  • MT (65) 3613-6357 – 3613-6364
  • GO (62) 3201-3072 – 3201-3047
  • DF (61) 3901-3203 – 3901-3204
Fala Brasil: 0800-616161


Para mais informações acesse o site:Cadastro de escolas novas Enem 2011 - INEP

Professores têm até 10 de setembro para se inscrever em cursos de licenciatura

Terça-feira, 30 de agosto de 2011 - 10h26






 Os professores efetivos e temporários da educação básica da rede pública estadual de ensino que não possuem formação superior têm até o dia 10 de setembro para se inscrever nos cursos de formação inicial, presencial e a distância, no âmbito do Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica (Parfor). A convocação está sendo feita pela Secretaria de Estado da Educação (SEE), por meio da Gerência Executiva de Recursos Humanos (GEREH). O objetivo do Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica é garantir aos docentes em exercício na rede pública a formação exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº 9.394/96 com vistas à melhoria da qualidade da educação básica no País. Segundo informações divulgadas pela Secretaria da Educação, estão sendo oferecidas 1.219 vagas nos diversos cursos de licenciatura, na modalidade presencial e à distância, e as aulas terão início em fevereiro de 2012. Para saber quais são as Instituições de Ensino Superior participantes do Parfor, os municípios onde estão sendo ofertados os cursos (com detalhes sobre o tipo de formação) e o número de vagas, e também para realizar a pré-inscrição, os professores deverão acessar a Plataforma Freire , clicando no link destacado.Quem nunca acessou o ambiente virtual deve clicar em “Primeiro Acesso à Plataforma Freire” para cadastrar o seu currículo. Se o professor já tiver seu currículo cadastrado na Plataforma, deve clicar em “Já sou cadastrado” para realizar sua pré-inscrição. Mais informações sobre os cursos e sobre o processo como um todo podem ser adquiridas través dos telefones (83) 3218-4049 e 3218-4076.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Dislexia: sintomas, tratamento, recomendações

O que é dislexia?



A dislexia é um transtorno da linguagem, que se caracteriza pela dificuldade do indivíduo de decodificar símbolos, ou seja, de relacionar a palavra escrita com a palavra falada. No geral o paciente tem uma dificuldade para aprender a escrever e também para ler e interpretar um texto. É uma doença genética e hereditária.

Acesse o Portal Vale Saúde

De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, o transtorno acomete de 0,5% a 17% da população mundial. Pode manifestar-se em pessoas com inteligência normal ou mesmo superior e persistir na vida adulta.

Pesquisas recentes mostram que a dislexia pode estar relacionada com a produção excessiva de testosterona pela mãe durante a gestação da criança.


Sintomas

Os sintomas variam de acordo com a gravidade do distúrbio e tornam-se mais evidentes durante a fase da alfabetização. Entre os mais comuns encontram-se as seguintes dificuldades:

1) Para ler, escrever e soletrar: muitas vezes o disléxico decora as palavras como um todo sem ter consciência que há nela uma separação. A palavra não é vista como uma junção de letras e sílabas, mas como um desenho fixo que representa um objeto. Por exemplo, um disléxico pode conseguir ler a palavra “gato”, mas porque decorou a posição dos símbolos, não porque decodificou o código da escrita. A palavra “gato”, assim como qualquer outra, para ele não passa de um desenho.

dislexia infantil2) De entendimento do texto escrito: olhar para as palavras escrita em sua língua natal, no caso o português, porém não compreendê-las – ao ponto de elas parecem estar escritas em outro idioma.

3) Para identificar fonemas, associá-los às letras e reconhecer rimas e aliterações.

4) Para decorar a tabuada, reconhecer símbolos e conceitos matemáticos (discalculia).

5) Ortográficas: troca de letras, inversão, omissão ou acréscimo de letras e sílabas (disgrafia).

6) De organização temporal e espacial e coordenação motora.


Diagnóstico

Hoje se sabe que a dislexia está associada a algumas alterações do cérebro e precisa ser diferenciada de outros distúrbios. Dizer que um indivíduo é disléxico é deixar claro que ele não é deficiente mental, não tem transtorno de déficit de atenção, nem é portador de quadro emocional ou psicológico que interfira no aprendizado. E mais: que foi exposto à alfabetização na faixa de idade adequada e freqüenta uma escola também adequada às suas necessidades.
De certa forma, o diagnóstico de dislexia é feito por exclusão. Por isso, quando a criança é levada ao consultório com a queixa de vai mal na escola, antes de afirmar que é disléxica, é preciso descartar uma série de distúrbios que ela não tem. Por exemplo: deficiências visuais e auditivas interferem negativamente na aprendizagem e podem ser tão sutis que as pessoas ao redor não percebem. É óbvio que ninguém é disléxico porque precisa usar óculos.

Tratamento

Ainda não se conhece a cura para a dislexia. O tratamento exige a participação de especialistas em várias áreas (pedagogia, fonoaudiologia, psicologia, etc.) para ajudar o portador de dislexia a superar, na medida do possível, o comprometimento no mecanismo da leitura, da expressão escrita ou da matemática.


Dislexia na escola

Disléxicos diagnosticados ou não, são, com frequência, penalizados na escola. É exigido deles o mesmo rendimento dos outros alunos. O disléxico não pode, por exemplo, fazer uma prova escrita da mesma forma que os colegas. Feito o diagnóstico do paciente, a escola deve optar por outros recursos de avaliação. Exigir que tome nota ou faça um ditado com a mesma rapidez que fazem seus colegas é impossível.

Portanto, é fundamental identificar o problema e encaminhar o disléxico para um procedimento psicopedagógico ou fonoaudiológico, a fim de tentar corrigir sua dificuldade. Ao mesmo tempo, é preciso garantir-lhe permissão para usar ferramentas que o torne igual aos outros, o que é muito mais complicado do que parece.

Um disléxico grave, com enorme dificuldade para leitura, escrita e compreensão de textos, pode usar, para fazer as provas, o computador que tem o corretor de palavras. Aqueles que têm o raciocínio para matemática, mas não conseguem decorar a tabuada, poderiam usar uma calculadora ou uma tabela.

Porém, a resistência que as escolas apresentam perante essas soluções é enorme. Já que esses recursos aparentam dar uma vantagem ao aluno disléxico que os outros não têm. Quando na verdade é a única forma que o paciente tem de se equiparar aos colegas.

Nossas escolas resistem em admitir tais possibilidades. No exterior, porém, já existem faculdades que aceitam o uso do corretor de texto e a calculadora, porque o que interessa é saber se o aluno disléxico sabe a matéria e não a forma como escreve.






Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

O ministro da Educação, Fernando Haddad, informou na 7ª Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa que o acordo ortográfico da língua portuguesa deverá estar implantado no Brasil até 2011. 
Segundo os linguistas que preparam o acordo, Antônio Houaiss (Brasil) e João Malaca Casteleiro (Portugal), as mudanças são relativamente pequenas. No Brasil apenas 0,43% das palavras e em Portugal apenas 1,42% passarão por mudanças.
Veja abaixo tabela, com as mudanças na prática
por: Marília Mendes

Alfabeto
Nova Regra
Regra Antiga
Como Será
O alfabeto é agora formado por 26 letras
O 'k', 'w' e 'y' não eram consideradas letras do nosso alfabeto.
Essas letras serão usadas em siglas, símbolos, nomes próprios, palavras estrangeiras e seus derivados. Exemplos: km, watt, Byron, byroniano



Trema
Nova Regra
Regra Antiga
Como Será
Não existe mais o trema em língua portuguesa. Apenas em casos de nomes próprios e seus derivados, por exemplo: Müller, mülleriano
agüentar, conseqüência, cinqüenta, qüinqüênio, freqüência, freqüente, eloqüência, eloqüente, argüição, delinqüir, pingüim, tranqüilo, lingüiça
aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio, frequência, frequente, eloquência, eloquente, arguição, delinquir, pinguim, tranquilo, linguiça.



Acentuação
Nova Regra
Regra Antiga
Como Será
Ditongos abertos (ei, oi) não são mais acentuados em palavras paroxítonas
assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, panacéia, Coréia, hebréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico
assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panaceia, Coreia, hebreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico
obs: nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis, papéis.
obs2: o acento no ditongo aberto 'eu' continua: chapéu, véu, céu, ilhéu.



Nova Regra
Regra Antiga
Como Será
O hiato 'oo' não é mais acentuado
enjôo, vôo, corôo, perdôo, côo, môo, abençôo, povôo
enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, abençoo, povoo
O hiato 'ee' não é mais acentuado
crêem, dêem, lêem, vêem, descrêem, relêem, revêem
creem, deem, leem, veem, descreem, releem, reveem



Nova Regra
Regra Antiga
Como Será
Não existe mais o acento diferencial em palavras homógrafas
pára (verbo), péla (substantivo e verbo), pêlo (substantivo) , pêra (substantivo) , péra (substantivo) ,            pólo (substantivo)
para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo (substantivo) , pera (substantivo) , pera (substantivo) , polo (substantivo)
Obs: o acento diferencial ainda permanece no verbo 'poder' (3ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo - 'pôde') e no verbo 'pôr' para diferenciar da preposição 'por'



Nova Regra
Regra Antiga
Como Será
Não se acentua mais a letra 'u' nas formas verbais rizotônicas, quando precedido de 'g' ou 'q' e antes de 'e' ou 'i' (gue, que, gui, qui)
argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe, enxagúemos, obliqúe
argui, apazigue,averigue, enxague, ensaguemos, oblique
Não se acentua mais 'i' e 'u' tônicos em paroxítonas quando precedidos de ditongo
baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha, feiúra, feiúme
baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha, feiura, feiume



Hífen
Nova Regra
Regra Antiga
Como Será
O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por 'r' ou 's', sendo que essas devem ser dobradas
ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-romântico, arqui-rivalidae, auto-regulamentaçã o, auto-sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento, extra-sístole, extra-seco, infra-som, ultra-sonografia, semi-real, semi-sintético, supra-renal, supra-sensível
antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirromântico, arquirrivalidade, autorregulamentaçã o, contrassenha, extrarregimento, extrassístole, extrasseco, infrassom, inrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia, suprarrenal, suprassensível
obs: em prefixos terminados por 'r', permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada pela mesma letra: hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, super-realista, super-resistente etc.



Nova Regra
Regra Antiga
Como Será
O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por outra vogal
auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-instrução, contra-exemplo, contra-indicaçã o, contra-ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-árido, semi-automático, semi-embriagado, semi-obscuridade, supra-ocular, ultra-elevado
autoafirmação, autoajuda, autoaprendizabem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicaçã o, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomático, semiárido, semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, ultraelevado.
Obs: esta nova regra vai uniformizar algumas exceções já existentes antes: antiaéreo, antiamericano, socioeconômico etc.
Obs2: esta regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por 'h': anti-herói, anti-higiênico, extra-humano, semi-herbáceo etc.



Nova Regra
Regra Antiga
Como Será
Agora utiliza-se hífen quando a palavra é formada por um prefixo (ou falso prefixo) terminado em vogal + palavra iniciada pela mesma vogal.
antiibérico, antiinflamató rio, antiinflacioná rio, antiimperialista, arquiinimigo, arquiirmandade, microondas, microônibus, microorgânico
anti-ibérico, anti-inflamató rio, anti-inflacioná rio, anti-imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus, micro-orgânico
obs: esta regra foi alterada por conta da regra anterior: prefixo termina com vogal + palavra inicia com vogal diferente = não tem hífen; prefixo termina com vogal + palavra inicia com mesma vogal = com hífen
obs2: uma exceção é o prefixo 'co'. Mesmo se a outra palavra inicia-se com a vogal 'o', NÃO utliza-se hífen.






Nova Regra
Regra Antiga
Como Será
Não usamos mais hífen em compostos que, pelo uso, perdeu-se a noção de composição
manda-chuva, pára-quedas, pára-quedista, pára-lama, pára-brisa, pára-choque, pára-vento
mandachuva, paraquedas, paraquedista, paralama, parabrisa, pára-choque, paravento
Obs: o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm elemento de ligação e constitui unidade sintagmática e semântica, mantendo o acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgiã o, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc.



Observações Gerais
O uso do hífen permanece
Exemplos
Em palavras formadas por prefixos 'ex', 'vice', 'soto'
ex-marido, vice-presidente, soto-mestre
Em palavras formadas por prefixos 'circum' e 'pan' + palavras iniciadas em vogal, M ou N
pan-americano, circum-navegaçã o
Em palavras formadas com prefixos 'pré', 'pró' e 'pós' + palavras que tem significado próprio
pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação
Em palavras formadas pelas palavras 'além', 'aquém', 'recém', 'sem'
além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-nascidos, recém-casados, sem-número, sem-teto



Não existe mais hífen
Exemplos
Exceções
Em locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais)
cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel, sala de jantar, cartão de visita, cor de vinho, à vontade, abaixo de, acerca de etc.
água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa